A obra nos convida a um passeio tanto pelas brincadeiras quanto pelas memórias da infância, tão importantes na nossa vida. Traz o mundo das interações lúdicas e das lendas urbanas. Imagine um quintal onde os primos brincam na infância, de diferentes idades e níveis de peraltice, e, ao lado, existe um castelo misterioso que inspira várias histórias arrepiantes. É nessa mistura de magia e brincadeiras que O castelo ao lado nos mergulha. Num casarão no bairro carioca da Urca, pulsa um quintal vasto e convidativo, cheio de surpresas e estripulias. Tem pique, amarelinha, elástico, passa-anel, cabra-cega. Tem revoada de rolinhas, bolhas de sabão sopradas em caules de mamoeiro, bolinhos de chuva e cartas secretas escritas com sumo de limão. E tem também, claro, muita especulação sobre os segredos do prédio vizinho. Será que lá dentro mora uma donzela adormecida? Será que tem dragão? E feitiço, índio, leão, bruxa de nariz enrugado?