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Mantenha vivo o amor enquanto as memórias se apagam
As 5 linguagens do amor para o cuidado com o Alzheimer
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Quando Debbie me falou sobre trabalhar com ela e o dr. Shaw para escrever este livro, fiquei interessado na mesma hora. Interessado primeiro por saber, com alegria, que o dr. Shaw usava As 5 linguagens do amor no aconselhamento daqueles que trilhavam a jornada do Alzheimer. Em segundo lugar, interessei-me porque, como conselheiro pastoral, aconselhei muitas famílias que se viram lançadas nessa jornada indesejada. Pelo lado pessoal, presenciei meu cunhado, que era um brilhante professor universitário, declinar gradualmente para o estágio final da doença de Alzheimer. Senti profundamente por sua esposa, que o manteve em casa o quanto pôde, e então tomou a difícil decisão de interná-lo em uma clínica especializada. Seus filhos adultos experimentaram a dor da perda do pai antes de sua morte.
Senti-me grandemente encorajado ao participar de vários grupos de apoio para cuidadores organizados pelo dr. Shaw. A maioria desses grupos é composta de cônjuges de pacientes de Alzheimer. A dedicação deles ao amor intencional e sacrificial me deixa maravilhado. O sorriso em seu rosto ao receberem uma pequena resposta amorosa do cônjuge reflete sua profunda satisfação por aquilo que fazem. Depois, quando o paciente já não é capaz de responder, é por demais recompensador ver os cônjuges optarem por continuar a expressar amor nas cinco linguagens, na esperança de que, pelo menos por um momento, os pacientes se sintam amados. Uma esposa disse: “Continuo amando por mim mesma e por meu marido. Quando o fim chegar, quero olhar para trás e não ter nenhum arrependimento”.
Praticamente todo mundo concorda que nossa necessidade emocional mais profunda é amar e ser amado. Acredito que, quando alguém se torna incapaz de dar amor, ainda é capaz de receber amor. Observei isso pela primeira vez na casa de repouso onde minha mãe viveu o último ano de sua vida. Quando eu entrava pelo corredor repleto de cadeiras de rodas, as pessoas sentadas nelas estendiam os braços e emitiam sons ininteligíveis. Quando eu respondia me curvando e abraçando-as, elas “derretiam em meus braços”. Eu lhes dizia palavras de afirmação e o espírito delas se acalmava e, pelo menos por aquele momento, a vida era bela. Mais tarde, encontrei um capelão que cantava para os pacientes que já não se expressavam verbalmente. Surpreendentemente, alguns começavam a bater os pés no ritmo da música, e outros até mesmo cantavam as palavras com ele. Não eram capazes de falar, mas a música tocava alguma coisa no cérebro, e este respondia.
É interessante como muitos daqueles cuidadores que demonstravam amor intencional e sacrificial pelo membro da família que estava sofrendo os efeitos da doença de Alzheimer tinham uma forte fé em Deus. Mais de um deles disse: “Eu não conseguiria fazer isso sem Deus e sem minha família da igreja”. Estou convencido de que Deus deseja que todos experimentem seu amor e que o compartilhem com todos que encontrarem. Por natureza, somos egoístas — amamos aqueles que nos amam. Quando recebemos o amor de Deus, somos capacitados a amar até mesmo aqueles que não nos amam ou que não são capazes de fazê-lo. Esse é o amor que tenho visto muitos cuidadores demonstrarem.
Quando descobri o conceito das cinco linguagens do amor em minha prática de aconselhamento, não sonhava que o livro venderia mais de dez milhões de exemplares em inglês e que seria traduzido para mais de cinquenta idiomas em todo o mundo. A série de livros que se seguiu — como
As 5 linguagens do amor das crianças e as versões para adolescentes, solteiros, homens e casais militares — ajudou milhões de pessoas a expressar amor mais efetivamente no casamento, na criação dos filhos e nas amizades. Nunca pensei em suas implicações para a jornada do Alzheimer. Contudo, estou animado para ver como este livro ajudará aqueles que trilham esse caminho não escolhido. Se considerar o livro útil, espero que o compartilhe com seus amigos que trilham uma estrada semelhante.
Gary Chapman, PhD
Winston-Salem, NC, EUA
Páginas | 256 |
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Data de publicação | 16/08/2023 |
Formato | 20.5 x 13.7 x 1.25 |
Largura | 13.7 |
Comprimento | 20.5 |
Acabamento | Brochura |
Lombada | 1.25 |
Altura | 1.2 |
Tipo | pbook |
Número da edição | 1 |
Subtitulo | As 5 linguagens do amor para o cuidado com o Alzheimer |
Classificações BISAC | FAM005000; FAM017000 |
Classificações THEMA | VFJQ |
Idioma | por |
Peso | 0.272 |