Este livro traz uma lembrança da imagem que o regime militar deixou - proibições, perseguições, cassações, exílios, tortura e morte. Vladimir Herzog, diretor de jornalismo da TV cultura de São Paulo, foi uma das vítimas da "operação Jacarta", desencadeada pelas forças de segurança local, em setembro de 1975, sob a acusação de que participava da reorganização do Partido Comunista Brasileiro. Após ter sido intimado a responder às acusações, Vladimir é encontrado morto. Segundo a nota oficial divulgada pelo II exército, ele cometeu suicídio. Este livro analisa o comportamento de parte da imprensa de São Paulo na cobertura do provável assassinato do jornalista Vladimir Herzog nas dependências do Doi-Codi, em outubro de 1975.